A jornalista Letícia Marques, do portal “GE”, confirmou a informação trazida pelo jornalista Julio Miguel Neto a respeito do meio-campista Evander, do Portland Timbers, dos Estados Unidos. Em entrevista ao “GE”, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, confirmou a informação do interesse no atleta de 25 anos.
“Há o interesse há bastante tempo. A gente acompanha desde a Dinamarca, nós estávamos atrás dele. Mas ele recebeu uma proposta da MLS que era boa para o clube, e o jogador entendeu que era a oportunidade de ir para um mercado promissor. Fizemos uma proposta lá atrás, ele estava muito caro naquela época e optamos por ir em outros caminhos”, disse o dirigente.
Braz, então, confirmou que Evander não entrou no radar nesta janela de transferências, e afirmou que o atleta é monitorado “Nível A” pelo scout do clube.
“O Evander não voltou ao radar. Ele só continuou. Nós continuamos monitorando. Ele é monitorado “Nível A”, segundo os scouts do Flamengo. Ele já tinha esse nível há dois anos. Surgiu a oportunidade agora novamente, por conta do desejo do jogador de retornar ao Brasil. Mas ainda é uma negociação difícil por conta dos valores”, finalizou o dirigente.
O VP destacou ver motivação eleitoral nas críticas após a divulgação do interesse em Evander. Vale destacar que o atleta do Portland Timbers é filho e agenciado pelo empresário Evandro Ferreira, que também representa o atacante Vagner Love.
0O ano eleitoral, começa com mais uma covardia e acusação criminosa. Eu não contratei o Love em 2012. Eu não era da diretoria. Estão dizendo que o contrato que o Bandeira desfez fui eu que assinei. Eu não assinei nada. Isso é molecagem e covardia. Eu participei da primeira negociação do Love no Flamengo. Quando ele veio do CSKA, em 2009, eu trouxe de graça para jogar no Flamengo. Dessa negociação eu participei. Eu o coloquei no Flamengo de graça e fiz o Império do Amor”, disse, antes de completar:
“Eu saí do Flamengo no dia 22 de abril de 2010, junto com o Andrade, e dois anos depois, o Flamengo comprou o Love. Nessa compra, eu não era dirigente, não tinha relação com a diretoria. Eu era oposição à Patrícia Amorim, ela me tirou da vice-presidência. Eu não era nada em 2012, não tenho nada a ver com isso. Mas o Love era o nome que a torcida pedia, a Patrícia foi lá, em ano eleitoral, por um caminhão de dinheiro e assinou”, completou o dirigente.