Atacante do Flamengo, Gabigol concedeu entrevista ao podcast “PodPah”, nesta segunda-feira (11), e abordou diversos assuntos. Confira alguns deles!
– Relação com Zico e arte polêmica
“O Zico é o maior ídolo da história do Flamengo. O Zico é amigo dos meus pais e é meu amigo. A gente teve uma gravação na Gávea. Eu postei uma foto que era uma montagem, com duas Libertadores, que eu ganhei, e ele com uma, que ele ganhou. As taças são do Flamengo, ninguém ganha sozinho. As pessoas colocaram da forma que elas quiseram.”
– Interesse do Corinthians em sua contratação
“Eu tenho mais um ano de contrato com o Flamengo. No meio de 2024 eu estou livre. A realidade é que eu tenho contrato com o Flamengo, agradeço o carinho, tem sido muito fod@. Eu vou nos restaurantes a torcida do Corinthians sempre vem falar comigo, tem sido muito fod@. Teve uma conversa com o Flamengo, acabou que não foi assinada a renovação. Querendo ou não pode ser o meu último ano com a camisa do Flamengo e eu quero que seja especial”.
– Possibilidade de sair do Flamengo após o fim de seu contrato
“Eu penso muito sempre na história. Essa é a verdade. Ir aonde me identifico, onde sou bem recebido e possa ganhar. Isso pode ser em qualquer lugar do mundo. No Flamengo é muito bom, a torcida, o Maracanã, usar a camisa 10, ser um dos capitães do time, ter a liberdade de liderança de poder sempre ajudar de alguma forma. A realidade é que tenho um ano de contrato com o Flamengo e quero que o último ano, entre aspas, se for ficar, se não for, seja da melhor forma. É uma história muito linda. A realidade é que eu tenho mais um ano de contrato, e eu não sei mais o que vai acontecer. Só sei que quero que seja especial este próximo ano. As coisas nesse ano não foram da forma que eu queria, pela minha lesão, pelos treinadores. Dos últimos cinco anos, esse foi o ano que eu não consegui dar o meu máximo”, disse Gabi.
– Final da Libertadores de 2019
“Eu senti uma entrada no tornozelo que doeu muito. Eu cheguei no vestiário e falei para o Jorge Jesus: ‘Está doendo muito’. Aí ele respondeu: ‘Fod*-se, você vai para o campo e vai ficar lá até morrer’. Aí eu lembro que a gente estava perdendo, e no final do jogo eu comecei a orar, falando: ‘Senhor, não é possível que a gente vai perder e você não vai fazer nada’. Logo depois eu fiz o gol. Aí eu falei para Deus: ‘Agora eu estou entendendo’. E logo depois fiz o segundo. 2 gols em 3 minutos. Como explica isso? Eu tenho certeza que foi Deus. Naquele dia, Deus colocou a mão em mim e disse: ‘Hoje é o seu dia'”.
– Rotina de treinos no Flamengo
“A minha vida é muito regrada. Com treino de tarde, eu durmo umas 23h, durmo até umas 10h. Acordo, vou para a piscina, faço uma sauna, almoço e já vou para o clube. Chego no CT umas duas horas antes. Trabalho com um funcionário do Flamengo, encontro ele lá, fazemos umas ativações, faz algo quando estou com dor. Aí começa o treino. Chego em casa umas 19h, 20h. Aí janto, e o mesmo funcionário chega em casa de novo, para poder fazer algum tratamento com ele. Fiz uma academia lá em casa, quando vou, boto um rap, ou um podcast para ver. Aí durmo, e no outro dia é a mesma coisa. É por isso que, quando tem férias, eu quero dar uma vivida, dar uma desligada. Eu sou esse cara, eu preciso umas duas vezes na semana ir em um restaurantezinho, dar uma volta, ir no shopping. Dar um rolézinho. Se ficar 100% focado, toda hora, perde a vibe”, destacou o atacante.
