FLAMENGO NEGOCIA PREÇO DE TERRENO COM A CAIXA

Na última semana, o clube apresentou o projeto do seu novo estádio à Caixa. A ideia é utilizar a área do antigo Gasômetro, no Centro do Rio de Janeiro, para construir uma arena com capacidade prevista para 75 mil espectadores.

O terreno em questão pertence ao Fundo Imobiliário Porto Maravilha, administrado pela Caixa. Durante o encontro entre o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o presidente da Caixa, Carlos Vieira, surgiu uma discussão sobre o preço do terreno.

O Flamengo indicou que estava disposto a pagar um preço proporcional ao que a Prefeitura do Rio havia oferecido. A Prefeitura desapropriou parte do terreno para construir o Terminal Gentileza, e após uma disputa judicial, concordou em pagar 40% a mais ao Fundo do que inicialmente oferecido. Landim disse que aceitaria pagar o mesmo valor por metro quadrado.

No entanto, executivos da Caixa informaram que houve uma valorização do fundo Porto Maravilha nos últimos anos. Os registros mostravam que o fundo tinha um valor de cerca de R$ 730 milhões até o final de 2023, mas após uma reavaliação em 2024, esse valor subiu para R$ 5 bilhões. Isso impactou diretamente o valor do terreno para o Flamengo.

Foto: Marcelo Cortes / CRF

Para se preparar para o projeto, o clube contratou uma equipe com experiência no Porto Maravilha para adaptar seus planos. Já existe uma ideia inicial do estádio, que teria capacidade para 75 mil pessoas, embora essa capacidade ainda não seja definitiva.

O Flamengo apresentou exemplos de outros estádios no mundo, como o Wembley, argumentando que a construção de uma nova arena traria uma valorização geral da área circundante. Isso beneficiaria os fundos da Caixa, que administram outros terrenos na região.

Após a reunião, ficou acordado que o Flamengo formalizaria sua proposta para que o banco pudesse analisá-la.

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