Segundo o jornalista Rodrigo Mattos, do “UOL”, a decisão de Tite poupar atletas na Libertadores começou no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca.
O duelo com o Nova Iguaçu teve recordes pessoais batidos pelos atletas em termos físicos. Essa demanda acabou gerando consequências para as partidas seguintes, como a necessidade de se poupar jogadores contra o Millonarios, na Colômbia.
A comissão técnica tem como plano utilizar os jogadores que estão mais aptos fisicamente. Isso é medido por análise de fisiologistas, testes bioquímicos, termografia (que mede calor e possibilidade de contusões) e relatos de dores.
Foi com base nesses dados que Arrascaeta foi poupado contra o São Paulo, assim como Pedro e De La Cruz contra o Palmeiras (entraram no decorrer do jogo).
Já a decisão de cortar grande parte do elenco titular para o duelo com o Bolívar ocorreu em uma análise realizada após o duelo com o Palmeiras. O campo sintético do Allianz Parque pesou na nessa avaliação por ser considerado mais desgastante. O fator viagem também pesou, especialmente com a ausência de estrutura para recuperação dos atletas no avião.
O jornalista ainda destaca que, caso o duelo fosse sem altitude, a tendência é de que os atletas considerados titulares fossem levados, mas ficariam no banco de reservas, ainda visando uma preservação pelo grande desgaste.
