Marcos Braz detalhou a saída de Dorival Junior e as passagens conturbadas de Vitor Pereira e Jorge Sampaoli pelo Flamengo. O vice-presidente de futebol afirmou que a agressão ao Pedro foi “o divisor de água” no trabalho do argentino.
“Teve de tudo, foi um ano que tivemos bastante dificuldades. Não teve demissão do Dorival, teve a opção pela não renovação do Dorival, é diferente. Não vou me estender nesse assunto, agora deixar claro que o Flamengo fez a opção, pelas opções e circunstâncias do momento, que não deveria renovar o contrato.
É normal ele ficar chateado. Teve um pouco de cada ingrediente: nas pedidas da negociação, nas nossas decisões… A gente achava que deveria ir para outro caminho”, disse sobre Dorival.
“Falar depois dos resultados não obtidos é ruim eu falar que o Vitor Pereira foi a melhor escolha do mundo mas também acho que é injusto atribuir a ele as derrotas. Assumimos os nossos erros e tiveram os processos de decisão, que são internos e não podemos externar, mas depois que dá errado tem que segurar a consequência e tocar a vida”, em relação ao Vitor Pereira.
“Quando foi contratado o Jorge Sampaoli todo mundo ficou satisfeito, e eu também. As coisas não andaram, acho que teve um fato divisor de água nesse processo do Sampaoli que é quando a gente vira contra o Atlético-MG e tem o problema do soco no Pedro no vestiário. Aquilo ali foi um divisor de água, até aquele momento o Flamengo tinha uma derrota com o Sampaoli.
A gente senta com o Sampaoli junto com o staff dele, discute esse tema em relação à agressão e o convence pelos fatos que a melhor coisa era mandar o preparador físico embora, que isso seria o suficiente para resolver a questão. O Sampaoli é o culpado? Não. O vice-presidente de futebol é o culpado? Não. Aconteceu…”, falou do Sampaoli.
