Em relação às matérias publicadas pela imprensa sobre o Flamengo estar tentando aprovar um contrato da venda de direitos de transmissão do Brasileirão com menos R$400 milhões em cinco anos, fonte ligada à cúpula Rubro-Negra desmentiu!
“Não fala que no contrato atual vendemos 38 jogos e que no próximo contrato venderemos a metade, apenas 19 jogos. Estes 19 jogos compõe o efetivo produto que estamos vendendo para a Globo. O valor de cada jogo neste contrato é muito maior do que o valor de cada jogo no contrato atual (mesmo com o mínimo garantido do PPV atual).”
“Não fala que o mínimo garantido na Libra era no caso de um acordo de venda para a formação de uma liga, com venda de direitos por um prazo de 50 anos e não para a venda de direitos apenas de televisão de curto prazo (5 anos). Além disto, o mínimo garantido seria pago pelo investidor e não pelos demais clubes.”
“As pessoas estão achando que as bases do contrato atual ainda seriam possíveis de se manter neste novo modelo de lei e na nova dinâmica do PPV. Não são possíveis. Não temos mais a exclusividade dos jogos do Flamengo (lei do mandante) e não temos mais o mercado de PPV obtendo a receita do passado.”
“Quanto aos 80 milhões especificamente: o Flamengo recebe anualmente algo próximo a 270 milhões do contrato Globo, sendo 90 mi por igualitário + performance + número de jogos transmitidos na aberta e fechada, e mais 180 mi em PPV. Quando, em 2016, foi feito o acordo inicial, foi instituído um mínimo garantido para vários clubes. Ou seja, independentemente da venda de PPV, os clubes teriam uma receita garantida anualmente. A aposta da Globo era que as vendas do PPV crescesse e este mínimo fosse sempre superado. Não foi isto que aconteceu. A receita caiu bastante e os clubes que mantiveram seu mínimo acabaram aumentando em muito sua participação percentual comparativa ao que tinham de cadastros.”
