GABIGOL NO PODPAH: CAMISA 10 FALA SOBRE SELEÇÃO BRASILEIRA, FALTA DE OPORTUNIDADES COM TITE E EMOÇÃO NA DESPEDIDA DE FILIPE LUÍS E RODRIGO CAIO

Atacante do Flamengo, Gabigol concedeu entrevista ao podcast “PodPah”, nesta segunda-feira (11), e abordou diversos assuntos. Confira alguns deles!

– Ausência na Copa do Mundo de 2022

“Não. Eu achava que eu merecia ter ido para a Copa. Os meus quatro anos antes da Copa foram para ir para a Copa, mas também teve outros jogadores que antigamente Alex, Dudu, e não foi. São escolhas. O meu sentimento é que eu não ia. Se eu fosse ia ser mais surpresa para mim”.

– Sonho de jogar uma Copa do Mundo

“Eu acho que por esse ano (2023) não, eu não mereci ir para a Seleção. 2024 vai ser um ano especial para mim. É uma coisa que eu quero, já falei que um dos meus maiores sonhos é jogar uma Copa do Mundo. Tenho 27 anos, vou estar com uma idade perfeita, e creio eu que Deus faz tudo certo. Eu acho que eu vou (para a próxima Copa do Mundo). Não precisa ir quatro, precisa ir uma e ganhar. E depois não precisa me levar mais. Só preciso ir e ganhar”, disse, rindo.

– Poucas oportunidades com Tite

“Ele tem um estilo de jogo. Ele levou o Pedro para a Copa, naturalmente o Pedro é a preferência dele. Isso ficou nítido até na convocação. O estilo de jogo é mais propício ao Pedro. O que eu tenho que fazer é trabalhar, mostrar que posso ser útil e ter mais tempo de jogo. Na temporada eu tive muito pouco tempo de jogo, sempre entrei faltando 15 minutos, 10 minutos. Professor, me coloca aí (risos). A gente pode levar de alguma forma e pude chegar bem melhor. Contra o América-MG não entrei, contra o Cuiabá não entrei. Praticamente todos os jogadores saíram jogando com ele, eu não. É claro que eu fico puto, eu quero jogar. Eu não estou suave (no banco). Óbvio que não estou feliz. Quero jogar. Fui pra Inter de Milão e Benfica e saí porque eu não estava jogando. Não é um pensamento individualista, é ter mais oportunidade. Todo mundo foi titular com ele, eu não fui, eu joguei pouco tempo. Mas sei que não tenho que ficar aqui falando. Tenho que fazer dentro do campo, treinar, mostrar o meu máximo, e quando ele precisar, eu vou estar lá. Pode ser 5, pode ser 3, pode ser 20 minutos”, destacou Gabi.

– Despedida de Filipe Luís e Rodrigo Caio

“O Filipe Luís parou agora, eu chorei. Acho que fazia uns 15 anos que eu não chorava. Eu chorei, chorei, chorei. Falei: ‘Agora, ele vai poder curtir o que ele fez’. Eu chorava igual uma criança. Eu fui para a seleção com ele um tempo atrás, e a gente sempre teve uma conexão muito grande, principalmente no último ano. Porque nos últimos cinco anos, a gente sempre ganhou. Quando ganha, é muito mais fácil estar perto do seu amigo. Nessa vez, saíram o Rodrigo Caio e Filipe Luís. Nesse último ano, como as coisas não foram tão boas, a gente se apoiou muito. A gente sempre estava juntos, brincando, treinando, fazendo um treino a mais. E no último ano, foram embora os dois, os caras que eu mais ficava junto. Vai ser até estranho voltar e pensar ‘caramba, cadê eles? ’”, finalizou Gabi.

– Provocação com Marcelo

“Eles tem uma Libertadores. Só eu tenho duas. O Marcelo tem cinco Champions League, mas eu tenho duas Libertadores. Aqui é Brasil”.

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