PRESIDENTE DO FLAMENGO, LANDIM ABRE O JOGO SOBRE FORMAS DE ADQUIRIR RECURSOS PARA A CONSTRUÇÃO DO ESTÁDIO PRÓPRIO

Rodolfo Landim comentou, em entrevista ao jornalista Mauro Cezar, sobre as formas em que o Flamengo poderia adquirir recursos para a construção do estádio próprio no terreno do Gasômetro.

“Não quero endividar. O estádio do Corinthians obteve R$ 300 milhões pelo naming rights, o mesmo ocorreu no Palmeiras. Fui ao estádio do Bayern (de Munique, da Alemanha) e basicamente eles se transformaram numa SAF para ter o estádio, vendendo 24,9% da parte do futebol. Esse foi o projeto com a Allianz comprando naming rights, a Adidas ampliando o contrato com o clube em longuíssimo prazo e dando uma espécie de luvas, e a Audi, que lança todos os seus carros no Bayern (cada um dos três ficou com 8,3%, totalizando 24,9%). Portanto existem formas de levantar recursos, buscaremos parceiros comerciais de longo prazo num eventual financiamento, reduzindo o endividamento ao máximo. No Maracanã, você começa sem 5 mil ingressos de cadeiras cativas, e ainda existem as cotas do governo e seus camarotes etc. Isso drena recursos do Flamengo”, disse Landim, antes de completar, ainda falando sobre finanças:

“Já viajei pelo mundo para entender como alguns estádios foram feitos e o processo desenvolvido. Conseguimos reduzir muito o endividamento do Flamengo. Quando cheguei ao clube, em 2013, deu vontade de sair correndo, com mais de R$ 750 milhões de dívida e prejuízo operacional. Eram R$ 212 milhões de receita que não cobria as despesas, então não existia margem para reduzir o endividamento. Hoje o Flamengo dá lucro operacional de R$ 370 milhões e a dívida é de aproximadamente R$ 200 milhões. Fomos de R$ 212 milhões para R$ 1,3 bilhão de receita anual. É outro clube, totalmente diferente. Hoje ele consegue ótimas linhas de crédito, com CDI + 2%”, destacou.

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