Segundo Fabrício Chicca, do portal “Mundo na Bola”, o mercado imobiliário não tem ambição, seja residencial ou empresarial, na área do Porto Maravilha, onde fica o terreno. Com a Prefeitura do Rio ficando sem alternativa, o Flamengo entraria como a solução.

Rodolfo Landim contou um pouco da estratégia do clube em entrevista ao jornalista Mauro Cezar. O presidente revelou que o valor pode ser até negativo, porque o FI-FGTS teve um prejuízo de mais de R$4 bilhões. Landim também deseja que o estádio seja apenas do Flamengo:
“Pode até chegar a um valor negativo, tamanho o potencial que o Flamengo possui. O terreno em si, pois os CEPACs podem ser transferidos para outras áreas. Queremos demonstrar que tem retorno. Mas o valor será uma queda de braço. Numa negociação só há acordo se o valor mínimo de quem aceita vender for menor do que o máximo do que outro está disposto a pagar. Para isso precisamos de um estudo bem fundamentado que está em andamento. Só não quero que sejam sócios. O terreno e o estádio serão do Flamengo.”
Landim também falou da necessidade de venda da área, e como o clube pode se aproveitar disso:
“Ninguém consegue mostrar a eles um projeto que traga o retorno que esperavam. Isso pode ser um argumento para que o Flamengo traga um projeto novo. Saindo um novo valuation (análise do valor de um ativo) para aquela área. No mínimo reduzindo o enorme prejuízo.”
O presidente do Flamengo também vê o clube com enorme potencial para alavancar os negócios na região, e valorizar todo o entorno do estadio:
“Existem inúmeros terrenos ali. Se o clube tiver um deles, valorizaria os demais que estão em volta. Seria a chance de fazer decolar a região com o surgimento de todo um complexo comercial. Shopping, hotéis, etc. Foi esse o argumento que comecei a utilizar nas conversas com o pessoal da Vinci Partners.”
